O delegado pousoalegrense, Geraldo Amaral Toledo Neto, foi expulso da Polícia Civil. Apesar da acusação de homicídio, a decisão da corregedoria da Polícia Civil foi baseada na confirmação do envolvimento dele no registro e licenciamento de duas motocicletas com motores e chassis adulterados, entre os anos de 2005 e 2007. Na época, Neto era o delegado titular do Detran de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele está preso suspeito de matar a ex-namorada em abril deste ano.

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, acolheu o pedido da Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais de demissão do delegado Geraldo Amaral Toledo Neto, acusado de matar a ex-namorada de 17 anos. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (16), no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais.

De acordo com o trecho publicado no Diário Oficial, Anastasia “acolhe os fundamentos apresentados na Nota Jurídica nº 529 da Advocacia Geral do Estado SECCRI e aplica a pena de demissão ao Delegado de Polícia Geraldo de Amaral Toledo Neto, MASP Nº 1.060.839-6, do quadro de cargos de provimento efetivo da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais”.

Expulso da corporação, Geraldo Toledo deve perder o benefício de ficar preso na Casa do Policial Civil em Belo Horizonte. Em nota, a corporação informou que está “adotando os procedimentos legais para transferir o ex-delegado para uma das unidades do Sistema Prisional da Secretaria de Estado de Defesa Social”.

Quando Amanda foi baleada, em abril deste ano, Geraldo Amaral Toledo Neto já respondia a nove sindicâncias, dez inquéritos e dois processos administrativos na Corregedoria. Ele havia sido indiciado por lesão corporal contra a adolescente com quem mantinha um relacionamento amoroso. Natural de Pouso Alegre, o delegado atuou, além do Detran, na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e na Delegacia de Atendimento à Pessoa Deficiente e ao Idoso.