Guardas municipais acompanham pronunciamento de vereador que denunciou irregularidades na corporação. Foto: Daniela Ayres
Guardas municipais acompanham pronunciamento de vereador que denunciou irregularidades na corporação. Foto: Daniela Ayres

Cerca de 50 agentes da Guarda Municipal acompanharam a sessão da Câmara de Pouso Alegre nesta terça-feira (22). Liderados pelo secretário de Defesa Social da cidade, Antônio Carlos Mendes, os guardas foram dar uma resposta simbólica às denúncias apresentadas contra a corporação, na semana passada, pelo vereador Adriano Pereira (PTN).

Na sessão anterior, Adriano leu uma carta, atribuída a um guarda municipal, em que acusava a prefeitura de pagar horas extras ao setor indiscriminadamente. Ele também questionou a existência de privilégios na corporação para a escala dos plantões. Na ocasião, a prefeitura negou que as acusações fossem verdadeiras. Durante os trabalhos de ontem, o líder do Executivo na Casa, Wilson Lopes (PV), reiterou que apenas recebem pagamento adicional os funcionários que trabalham em regime de plantão.

“Quem trabalha 6 horas, de fato, não recebe horas extras. Quem trabalha 8h tem uma hora de almoço e recebe por 60 horas extras. Quando o secretário assumiu, os guardas recebiam por 44 horas apenas, ficando sem remuneração pelas 16 horas restantes. Com o departamento de Recursos Humanos e as leis trabalhistas, essa defasagem foi corrigida”, disse o vereador Wilson, tentando explicar uma possível diferença nos vencimentos entre os guardas.

Nenhum vereador se manifestou sobre esse detalhe e a base procurou elencar as conquistas da Guarda Municipal. Apesar de pressionado, Adriano manteve as denúncias que fez e se negou a revelar o nome do guarda que lhe enviou a carta. Na próxima terça-feira (29), o secretário Antônio Carlos deve usar a tribuna da Câmara para tratar da polêmica.