CEI foi prorrogada. Foto: Divulgação Ascom Câmara
CEI foi prorrogada. Foto: Divulgação Ascom Câmara

Nesta segunda-feira, 9, foi realizada mais uma reunião da Comissão Especial de Investigação, que analisa supostas irregularidades na Fundação do Vale do Sapucaí. O presidente da CEI, Maurício Tutty (PROS), deliberou, no início da reunião a prorrogação do prazo para finalização dos trabalhos, para mais 90 dias. Ficou decidido que serão solicitadas informações ao Ministério Público, sobre os resultados do “caderno investigatório” instaurado pelo MP no ano passado. O presidente deliberou ainda solicitar, através da Secretaria Geral do Ministério Público, o afastamento provisório do curador das fundações, Marcelo Ruther Salles, sob possível suspeição de proximidade pessoal com o Presidente da FUVS.

O Vereador Hamilton Magalhães (PTB) antecipou voto contrário, justificando que entende que a relação entre o curador e o Presidente da Fundação deve ser próxima, não sendo possível pré-julgar um conluio. Ayrton Zorzi (PMDB) reforçou que poderiam aguardar o retorno do material solicitado e após análise do mesmo, não havendo o esclarecimento necessário, deverão de fato pedir o afastamento do Curador das Fundações.

Dulcinéia Costa (PV) sugeriu solicitar ao Ministério Público nomes dos funcionários atuais, com respectivas funções e salários, e de todos aqueles que já foram dispensados, também com respectivas funções e salários, bem como o apontamento de quais foram os técnicos responsáveis para demonstração de cálculos contábeis no TRCT (Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho); demonstrar também quais os sindicatos acompanharam a respectiva rescisão trabalhista dos colaboradores demitidos. Deliberou emitir ofícios ao Estado e à União solicitando informações de valores que foram repassados à Fundação. O prazo fixado foi de quinze dias úteis para envio dos documentos.

A próxima reunião da comissão será agendada assim que houver retorno das solicitações.