Reprodução Facebook
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Uma crítica feita nas redes sociais pelo ex-vereador e atual assessor de assuntos comunitários, Raphael Prado, ao atendimento do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, gerou muita polêmica nesse final de semana. Em sua página no facebook, Raphael Prado disse ter ido a ala particular do hospital com uma virose, e que após 1 hora de espera não teria sido atendido. Raphael ainda disse que o Hospital virou palanque político.

A crítica gerou inúmeros comentários na rede social. A maioria contrária ao político, que foi acusado de fazer politicagem próximo a eleições. Também houveram comentários de pessoas que aproveitaram para criticar a administração do hospital. A discussão saiu para fora da postagem do político, que foi acusado de apagar alguns comentários negativos.

Queda de braço e política

Prefeitura e Hospital das Clínicas Samuel Libânio vivem uma queda de braço desde 2013, quando a Fundação do vale do Sapucaí, mantenedora do Hospital, passou a ser administrada pelo Advogado Rafael Simões, uma das principais lideranças políticas da oposição.

Assim que assumiu, Simões anunciou em coletiva que a FUVS tinha uma dívida de R$ 24 milhões, e passou a cobrar um dívida de R$ 3 milhões da prefeitura além de um aumento do valor dos repasses para atendimento do SUS. A prefeitura negou a dívida e questionou a necessidade desse aumento. Desde então o clima entre as instituições, principalmente suas administrações, passou a ficar pesado.

A acusação de palanque político feita por Prado é direcionada à Rafael Simões, que é visto nos bastidores como um dos principais nomes para concorrer as próximas eleições a prefeito daqui a alguns meses. Já Prado, que antes era apontado com o provável candidato do prefeito Agnaldo Perugini, pode não concorrer na próxima eleição. Em seu lugar, é ventilado o nome de Ricardo Puccini.

A FUVS foi procurada para se pronunciar sobre o caso, mas até o momento desta publicação não deu retorno.