Felício conta sobre sua adaptação aos EUA.
Felício conta sobre sua adaptação aos EUA.

O pivô pouso-alegrense Cristino Felício deu entrevista na semana passada ao canal de esportes SPORTV. Na entrevista, Felício falou sobre o Sono da NBA, a expectativa de participar das Olimpíadas, e como se vira na cozinha nos EUA.

NBA

– Minha adaptação está sendo muito boa, dei sorte de cair em um time que tem pivôs de muita qualidade e que me ajudam muito nessa nova etapa da minha carreira. Eles falam muito comigo, me dão muitas dicas, está sendo ótimo. No começo tinha até um pouco de nervosismo por ser NBA, que todo mundo sonha jogar. Mas, com o passar dos jogos e viagens, você vai enfrentando os caras, vendo as coisas, e a sensação de ser novo passa um pouco, a gente começa a se soltar mais e até mostrar do que é capaz.

Comparação com Basquete Brasileiro

– Não vou dizer que o basquete brasileiro está muito atrás da NBA, porque a NBA tem um basquete muito diferente, mais de um contra um, não é tão cadenciado como o brasileiro. Mas fisicamente e em velocidade de jogo pode se dizer que é superior. Já no caso de achar um cara mais livre, o basquete brasileiro é melhor.

Olimpíadas

– Venho trabalhando e treinando bastante, tentando ganhar o máximo de experiência que eu posso dentro e fora da quadra para, quem sabe, o Magnano me chamar.

Estilo de vida americano e cozinha

– O ritmo dos jogadores daqui me pegou um pouco. Eles estão 24 horas treinando, viajando, na academia, vendo vídeos, fazendo alguma coisa. Mas agora estou pegando o ritmo (risos). O que foi mais difícil na minha mudança para cá foi a alimentação. Eles vivem muito do fast food, que tem em todo lugar. Para buscar comida saudável tem que ir a lugares diferentes ou cozinhar você mesmo. Não cozinhava tanto no Rio porque lá existem restaurantes bons para o dia a dia. Aqui cozinho mais pela dificuldade de encontrar a alimentação saudável. Faço um pouco de tudo: carne, salada, pasta, arroz. Ainda não apresentei a comida para eles, quem sabe um dia!