A história do Pouso-Alegrense Cristiano Felício tem atraído cada dia mais atenção no Brasil. Neste terça-feira (3), o Globo Esporte exibiu mais uma matéria sobre a história de Felício. Dessa vez contou sobre uma “travessura” que o então menino de infância pobre fazia para brincar de basquete em casa: Cristiano Felício cortava as bacias da avó para fazer cestas de basquete.
Felício, a mãe e seus quatro irmãos moravam na casa dos avós. A avó contou que ficava brava com Cristiano que cortava suas bacias, e as pregava na parede para treinar arremessos.
Na época, ninguém imaginava, que o futuro do menino que cortava bacias, seria de jogador da NBA. Hoje Felício conquistou espaço no Chicago Bulls, tem recebido elogios e se destacado na NBA, e tem boas chances de ser convocado para defender o Brasil nas Olimpíadas do Rio 2016.
“Era muito difícil a situação que a gente vivia. Vivíamos sempre mudando, por causa de um aluguel mais barato, para ter dinheiro para por uma carne melhor na mesa” contou Felício.
“Lembro de pessoas que bancavam o lanche dele. Ele ia até a praça de esportes a pé. Por que não dispunha nem de uma bicicleta e nem de um transporte”, contou a mãe, dona Maria Lucia.
Cristiano Felício descobriu o basquete aos 13 anos, na escola em 2005. Aos 15 anos Felício foi jogar por um time de Jacareí, que ofereceu material esportivo. Ele se destacou e foi parar no Minas, onde atuou de 2009 a 2012. Em 2013 assinou com o Flamengo, onde ganhou títulos. Em 2015 recebeu um convite para disputar a liga de Verão da NBA pelo Chicago Bulls. E antes do último jogo ele recebeu a notícia de que os Bulls iriam contrata-lo:
“Comecei a sorrir. Dai fomos para o jogo e eu não conseguia parar de rir. Eu estava muito feliz. Dai o Nikola Miroti [jogador do Bulls] me perguntou se eu não iria parar de rir, e eu disse que não conseguia.”, contou rindo Felício.
Na reta final da temporada, Felício começou a ter mais oportunidades e a jogar mais. Fez partidas fantásticas e ganhou elogios. Atualmente Felício ganhou o apelido de “Fera Brasileira”: “Eu não imaginava que iriam me chamar assim. Mas eu gosto bastante [rindo]”.
