Notícia dada pelo jornal foi lamentada pelo presidente
Notícia dada pelo jornal foi lamentada pelo presidente

O presidente da Câmara de Vereadores de Pouso Alegre, Mauricio Tutty (PROS), divulgou nesta segunda-feira (6) uma carta aberta refutando uma notícia dada pelo Jornal Folha de Pouso Alegre. Segundo o jornal, um procedimento disciplinar por “falsa acusação de crime” poderia levar o vereador Hamilton Magalhães a ter seu mandato cassado.

Segundo Tutty, “não há nenhuma perspectiva de abertura de procedimento administrativo para eventual cassação do mandato do vereador Hamilton Magalhães (PTB) conforme sugere a nota divulgada pelo Jornal”.

A notícia do jornal se basearia no oficio protocolado pela Procurador Geral do Município, Leandro Roberto de Paula Reis, sugerindo a instauração de uma comissão de ética contra o vereador. A acusação da procuradoria é que o vereador tenha cometido calúnia em uma entrevista ao PousoAlegrenet no dia 31 de maio.

Na entrevista, Hamilton fala sobre o arquivamento da CPI do Iprem. O vereador disse que no seu entendimento houve pedalada fiscal, e explica, que no seu entender, a administração teria retido pagamento dos funcionários e não repassado ao Iprem. “Entendo que houve pedalada fiscal, o mesmo processo que originou o impeachment da presidente Dilma Roussef. Eles retiveram o pagamento dos funcionários, e não repassaram ao Iprem…” disse Hamilton.

Apesar de a prefeitura reconhecer que não fez todos os repasses, e que tem uma divida de R$ 24 milhões com o Iprem, para o Procurador Leandro Reis, a afirmação “Eles retiveram o pagamento dos funcionários, e não repassaram ao Iprem” é caluniosa.

O presidente da Câmara disse que não acatará o pedido do procurador por falta de fundamentação. Ele também lamentou a difusão do rumor e reiterou estar a disposição da impressa para dar esclarecimentos e explicações necessárias afim de que essas possam traduzir a realidade.

O vereador Hamilton Magalhães foi procurado pelo PousoAlegrenet para comentar o caso. Ele disse preferir “não esticar o assunto, por entender que não há o menor cabimento”.