Uso de drogas, prostituição, cheiro de maconha no ar. Tudo as claras e explícito. Envolto a esse ambiente, uma pré-escola municipal tenta dar ensino a crianças pequenas e formar cidadãos.

Essa é a situação que se encontra há tempos a Pré-escola Municipal Monsenhor Mendonça, localizada na Praça João Pinheiro em Pouso Alegre, palco das drogas.

Os problemas não são novidades. Estão expostos há tempos. Quem passa por lá vê, e quem não  passa, já viu pela mídia. Só que resolver mesmo, até hoje o poder público não resolveu.

Sem poder resolver ela mesmo o problema da praça, essa semana – durante as férias escolares – a escola tomou uma atitude: fechou o alambrado que dava vista para a rua com tapumes.

A medida chamou a atenção de pais e moradores, e gerou discussão nas redes sociais. Nem todo mundo apoiou.

“Ficou feio”, “as crianças vão estranhar”, dizem alguns moradores em uma postagem contrária a decisão. Entre os contrários também encontram-se professores.

 

A Diretora do Pré-escola Municipal Monsenhor Mendonça, Randie Scalioni Siqueira, defende a decisão.

Segundo ela, a medida visa preservar os alunos: “Infelizmente os tempos são outros. A Praça João Pinheiro já não é apenas um verde espaço de lazer. Diante disto vimos a necessidade de fecharmos a fachada da escola. Estamos em obras e creio que ficará muito bonito. Não tão linda quanto a visão de outrora. Mas o ser humano em formação precisa ser preservado da nova realidade que o cerca”, disse a diretora por meio das redes sociais.

A polemica em torno da decisão incomodou a diretora, que disse que a decisão foi tomada em conjunto com o colegiado. “Muito me admira a polêmica de uma postagem do Facebook em que reclamam da decisão. Não foi unilateral. Foi em conjunto com o Colegiado”.

Solidários com a decisão, dezenas de pessoas deixaram comentários nas redes sociais.

E você, é a favor ou contrário a decisão?