Gardenia conseguiu aprovação do plano de recuperação judicial (Foto: Arquivo / PousoAlegrenet)

A Expresso Gardênia conseguiu ter seu plano de recuperação judicial aprovado pelos credores na última sexta-feira (21). Caso a Gardênia não chegasse em um acordo com os credores, eles poderiam decretar a falência da empresa.

O plano foi aprovado após sofrer modificações na proposta de pagamento. A proposta inicial havia sido rejeitada na primeira assembléia. A segunda, e última assembléia, havia sido adiada em dezembro para o dia 21 de janeiro por falta de acordo.

Para a classe trabalhista, o plano aprovado prevê pagamento integral, 30 dias após homologação, de parcelas salariais vencidas nos 3 meses anteriores ao pedido de recuperação judicial. O limite é de cinco salários-mínimos. O restante das verbas salariais serão pagas em até 24 meses.

Para as empresas ME/EPP, foi aprovado um deságio (desconto) de 50% no total da dívida, que só começará a ser paga 24 meses após a homologação. O valor será pago em 96 parcelas.

Para empresas de outros portes (quirografarios), o deságio é de 70%, a carência de 24 meses, e o parcelamento da dívida é em 120 vezes.

O acordo ainda precisa ser homologado pela justiça.

Em crise financeira, problemas tem sido frequentes

Ônibus pegou fogo em Pedralva

Em crise financeira, os problemas dos ônibus da Gardênia tem sido frequentes nos últimos anos. Só neste ano, em menos de 1 mês, foram pelo menos duas ocorrências de destaque na imprensa:

No primeiro dia do ano, um ônibus pegou fogo enquanto transportava passageiros em Pedralva; Já no dia 6, passageiros da linha Pouso Alegre x Santa Rita do Sapucaí tiveram que usar guarda-chuvas dentro dos ônibus devido a goteira.

Passageiros e funcionários tiveram que usar guarda-chuvas em ônibus da Gardênia (Foto: Redes Sociais)