Foto: PF

A Polícia Federal esteve no Iprem de Pouso Alegre na manhã desta terça-feira (3). O motivo é a 3º fase da operação encilhamento que apura fraudes contra o instituto de previdência de Pouso Alegre ocorridas entre 2012 e 2018. Os membros do Iprem na época eram ligados ao grupo político do ex-prefeito Agnaldo Perugini, então no PT.

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Pouso Alegre/MG, Jacutinga/MG, Hortolândia/SP, Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, Sete Lagoas/MG, e Florianópolis/SC. Todos expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal da SSJ de Belo Horizonte.

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Os mandados visam colher novas provas da ação do grupo criminoso especializado em fraudes contra institutos de previdência municipais. O grupo oferecia vantagens indevidas a agentes públicos para autorizarem e facilitarem as aplicações fraudulentas enquanto empresas de consultoria realizavam manipulação de dados, documentos e cálculos atuariais.

Na primeira fase da operação foram identificados 28 institutos de previdência municipais com investimentos em fundos inidôneos, que se valiam da aquisição de títulos e debêntures, sem qualquer lastro, emitidas por empresas de fachada.

Nessa terceira fase da operação, as ordens judiciais foram emitidas e cumpridas contra alvos e empresas, em tese, envolvidas nos crimes cometidos contra o Instituto de Previdência de Pouso Alegre – IPREM, no período de 2012 a 2018.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, gestão fraudulenta, fraude à licitação, corrupção passiva e ativa.