A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (11) em Pouso Alegre um homem que estuprou as enteadas e filhos, com idades entre 4 e 15 anos. Devido ao Estatuto da Criança e do Adolescente, o nome do homem e outras informações que ajudem a identificar as crianças, não podem ser divulgados.
Segundo pessoas ligadas ao caso, os abusos acontecem pelo menos desde 2021, quando a família ainda morava no Maranhão. Após uma das enteadas adolescentes o denunciar na escola, o padastro de 41 anos fugiu para Pouso Alegre.
Conivente, a mãe de 36 veio com os filhos pequenos atrás do abusador, e deixou as duas filhas adolescentes com familiares, mas que também abusaram das garotas (!), e elas acabaram vindo para Pouso Alegre.
Aqui, os abusos do padastro continuaram, e além das duas adolescentes enteadas dele, o homem também abusou de um filho e uma filha. Uma das crianças é autista, e era dopado pelo pai para realizar os abusos. Outra, o pai oferecia balas para que a criança não reclamasse. Três deles contraíram sífilis e outras DSTs devido aos abusos. As informações são que ele só não havia abusado ainda da 5ª criança, que tem 2 anos.
A denúncia contra o padastro foi feito há exatamente 1 ano, em 11 de março de 2024, após uma das adolescentes ser novamente abusada, e pedir a ajuda de uma amiga já adulta. Foi quando o padastro fugiu para Congonhal para não ser preso. As vítimas relataram a pessoas próximas que a mãe ainda teria ido com as crianças até um sítio onde ele estaria escondido.
O PousoAlegre•net acompanha o caso desde fevereiro após conhecidos das vítimas reclamarem da demora da justiça em agir e com medo de que elas acabassem levadas de volta ao Maranhão, onde foram abusadas por familiares. Dois dias após o PousoAlegre•net fazer questionamentos, as crianças foram retiradas da mãe. Elas estão em um abrigo, e o juiz aboliu as visitas da mãe conivente com os abusos.
A prisão do padastro aconteceu nesta terça-feira (11) em uma fábrica às margens da BR-459 em Congonhal, onde ele estava trabalhando.
O homem foi encaminhado ao presídio onde fica à disposição da justiça. A mãe, conivente, ainda segue em liberdade.