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Um grupo de manifestantes se reuniu na porta do apartamento da juíza Letícia Drumond na noite desta quarta-feira (13), para protestar contra a determinação de fechar novamente o comércio não essencial. Os manifestantes soltaram foguetes, fizeram buzinaço, apitaço e gritaram contra a decisão.
Na última terça-feira (11), a juíza da 2ª Vara Cível determinou que o prefeito Rodrigo Riera fechasse parte do comércio reaberto no dia oito de maio. Insatisfeitos, os manifestantes gritaram palavras de ordem: “queremos trabalhar!”.
Em outro momento, se dirigiram ao Ministério Público, responsável por encaminhar a recomendação sobre o fechamento à justiça: “ei MP, não votamos em você!”. Depois do protesto na porta da casa da magistrada, o grupo se dirigiu à porta do Ministério Público e repetiu os atos.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram chamadas para acompanhar o protesto que não teve nenhum registro de tumulto ou violência. O protesto que teve a intenção de pressionar a justiça a manter os comércios abertos foi repudiado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
“O Tribunal de Justiça de Minas Gerais vem a público manifestar seu repúdio aos ataques sofridos pela juíza de Direito Letícia Drumond, da 2ª Vara da Comarca de Itajubá, e informa que já está adotando e tomará todas as providências necessárias para preservar a integridade dela e de todos os demais magistrados, servidores e colaboradores da Comarca”.
O vereador Renato Moraes (PSDB), líder do governo na Câmara de Itajubá, apoiou o protesto em uma publicação nas redes sociais. Ele sugeriu que as pessoas fossem de máscara, respeitassem o distanciamento e levassem panelas e apitos. Em nota, o TJMG também se referiu ao parlamentar.
“A organização de manifestações públicas intimidatórias, no entanto, é inaceitável, especialmente quando organizadas e incentivadas por agentes públicos”.
A 23ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais também emitiu uma nota de repúdio: