Todo o cuidado é pouco. A preocupação da Secretaria de Saúde com a proliferação do mosquito da dengue em Pouso Alegre ainda é grande. A mobilização dos profissionais da pasta continua. As equipes dos departamentos de Zoonoses e Epidemiologia trabalham com visitas às residências, identificação e eliminação de focos do mosquito e num intenso trabalho de conscientização nas escolas, praças e eventos públicos.

Mobilização contra a dengue continua em Pouso Alegre.Foto: Divulgação PMPA
Mobilização contra a dengue continua em Pouso Alegre.Foto: Divulgação PMPA

Nas últimas semanas, os agentes de saúde haviam visitaram dezenas escolas públicas e particulares, as quatro regiões mais populosas da cidade, montaram exposições para conscientização na Praça Senador José Bento, além de terem participação ativa nos eventos públicos organizados pela Prefeitura. “Tem sido um trabalho intenso. Nosso objetivo é estabelecer uma interação cada vez maior com os moradores”, diz a diretora de Vigilância em Saúde, Elizete Carvalho.

O aparato de comunicação e divulgação utilizado pelas equipes é diverso. O teatro é um dos recursos utilizados nas escolas, enquanto que nas exposições públicas, stands mostram as fases de desenvolvimento do aedes aegypti. Para incrementar as palestras ministradas em escolas, instituições públicas e empresas, os agentes contam com o suporte de um Datashow. O material impresso é utilizado nas exposições públicas e nos trabalhos de panfletagem.

“A comunicação é uma etapa decisiva do trabalho de conscientização. Trabalhamos com formatos que despertem a curiosidade e o interesse das pessoas”, explica Elizete. Só a conscientização, no entanto, não basta. A etapa seguinte é a mobilização. Para os especialistas em vigilância em saúde, a prevenção contra a dengue apenas se torna eficiente com o engajamento da sociedade.

Em Pouso Alegre, todas as fases do trabalho de conscientização trabalham por essa mobilização popular, mas é nas visitas às residências e nas ações conjuntas com a comunidade que são obtidos os melhores resultados. “Nessas ações, entramos em contato direto com o cotidiano dos moradores. É aí que precisamos interferir. Se conseguimos convencê-los a mudar hábitos, ficamos mais perto de vencer a guerra contra a dengue”, reforça o secretário de Saúde, Luis Augusto de Faria.