Secretária de saúde foi confrontada após esclarecimentos na Câmara.
Secretária de saúde foi confrontada após esclarecimentos na Câmara.

A secretária de Saúde, Giselly Pelegrini, prestou esclarecimentos aos vereadores na sessão desta terça (07). Convocada na última semana por meio de requerimento aprovado por parlamentares da base governista e da oposição, ela usou a tribuna livre para apresentar números e responder a questionamentos relacionados à confiabilidade das bases estatísticas dos casos de dengue registrados no município e da escala de plantão médico nos Pronto-Atendimentos.

A secretária fez um balanço dos casos de dengue notificados no município. Até aquele momento, eles somavam 228,  segundo ela. Destes, 72 já estavam confirmados e o restante aguardava o teste de sorologia. Ainda de acordo com a secretária, o quadro evidencia um surto da doença no município, o que ainda não caracteriza uma epidemia.

Em análise comparativa, ela demonstrou que o avanço da doença nos últimos três anos na cidade acompanha a tendência regional, estadual e nacional. Giselly esclareceu ainda que as medidas necessárias estão sendo adotadas e que elas seguem o protocolo padrão do Ministério da Saúde. Desta forma, sugestões como a feita pelo vereador e médico Paulo Valdir (PSL) para utilização de fumacê contra o mosquito não seriam viáveis neste momento.

Confronto

Logo após a secretária encerrar sua fala na tribuna, o vereador Ayrton Zorzi (PMDB), que a havia acusado de maquiar os números referentes aos casos de dengue, reafirmou a acusação, exibindo um documento em papel timbrado da Prefeitura que lhe teria sido entregue por uma funcionária então exonerada por supostamente ter “confrontado a secretária com números reais”.

O presidente da Casa, Rafael Huhn (PT)  chegou a ceder mais uma vez a palavra à secretária para que ela pudesse se posicionar à respeito, mas Giselly preferiu não usar o espaço.