Em comemoração ao dia da Luta Antimanicomial foi realizado nesta segunda-feira, 18 de maio, na Praça Senador José Bento, a divulgação do trabalho da Rede de Atenção Psicossocial, com exposição das oficinas de arte terapia, oficina de música, roda de poesia e outras atividades. Os serviços de saúde mental do município também realizarão nesta semana um passeio e uma roda de conversa sobre o tema com as pessoas atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial e seus familiares.
Já no dia 26 de maio, será realizado o evento “Construindo a Rede de Atenção Psicossocial – Qual o nosso papel?” com a participação dos vários profissionais da área da saúde mental e segmentos intersetoriais envolvidos, com o objetivo de fortalecer a assistência no município.
O tema da luta antimanicomial de 2015 “Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça: por uma sociedade sem manicômios” traz a discussão de que atualmente, apesar dos avanços conquistados com a implantação da rede de atenção psicossocial, ainda persistem as posturas manicomiais e higienistas, principalmente no que tange às pessoas com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas, considerados os novos segregados pela sociedade.
Atualmente, Pouso Alegre conta com os seguintes serviços:
- Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II Aldeia Viramundo, para atendimento de portadores de sofrimento mental. Situado à Rua Anísio de Paiva, 132 – Nova Pouso Alegre. Os atendimentos são feitos pelo telefone (35) 3449 4391.
- Centro de Atenção Psicossocial – CAPS ad Novo Caminho, para atendimento de pessoas com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas, situado à Rua Afonso Pena, 278. Atendimentos pelo telefone (35)3423 8526.
- Centro de Convivência Vida e Arte, situado no Mosteiro Popular, Bairro São Geraldo. Horário de funcionamento dos CAPS, atendimento de 2ª à 6ª feira, das 7h às 17h.
Sobre o Movimento Antimanicomial
Movimento, ligado à Reforma Sanitária Brasileira e também à Reforma Psiquiátrica, propõe a reformulação do modelo de Atenção à Saúde Mental, que passou de asilar e centrado no manicômio, para
serviços abertos e comunitários.