A Secretaria Municipal de Administração e Finanças se reuniu na semana passada com credores da prefeitura que ficaram sem receber por serviços prestados ao município até 31 de dezembro de 2016.

Na reunião, o Secretario Municipal de Administração e Finanças, Júlio  Tavares, explicou como funcionará o fundo de restos a pagar, criado pela atual administração: “Os credores que aceitarem o parcelamento, vão receber de forma escalonada, o que pode parcelar o débito em até 36 vezes. Caso contrário, os pagamentos vão seguir uma ordem cronológica, de acordo com a data em que o contrato foi firmado”, explicou o secretário Júlio Tavares.

Ainda de acordo com a secretaria, o recurso para quitação das dívidas vai sair da Receita Corrente Líquida do município, de onde o 1,5% vão ser destinados mensalmente para cobrir o chamado Fundo de Restos a Pagar, que contabiliza a dívida com credores.

Com as 36 parcelas, tem credores que podem levar mais de 3 anos para receber, já que o atraso vem desde a administração passada. o A dívida do município é estimada em R$ 20 milhões. A expectativa é que os pagamentos comecem a ser feitos a partir de abril. A prefeitura estima que 1.050 prestadores de serviço estão na lista de credores do município.

Forma de pagamento gerou discussão

O projeto de fundos a pagar gerou muita discussão assim que começou a ser divulgado. Nas primeiras sessões da Câmara, o tema foi largamente debatido. Depois, foi a vez do ex-prefeito, Agnaldo Perugini (PT) emitir nota nas redes sociais criticando o fundo. A nota foi rebatida pelo atual prefeito, Rafael Simões (PSDB).