A coordenadora do Seminário, Profa. Ma. Eunice Gomes de Siqueira, e alunos pesquisadores do curso de Engenharia de Produção (Foto: Divulgação FAI)

Informe FAI – A produção científica dos acadêmicos da FAI de 2016 em destaque. De 20 a 22 a fevereiro, a Faculdade realizou o 11º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica que contemplou 28 projetos nas áreas de gestão, tecnologia e educação. Desenvolvidos por meio do Pibic – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, os projetos são financiados pela Fapemig – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais.

A integrante da comissão do Pibic/FAI e coordenadora do Seminário, Profa. Ma. Eunice Gomes de Siqueira, relata que os alunos são incentivados a produzir artigos científicos sobre as pesquisas realizadas, submetendo-os à Revista Inicia, produção editorial anual que contempla trabalhos científicos dos alunos da Instituição. Os melhores artigos são publicados na Revista.

A professora também orientou o projeto Boas práticas adotadas na área de Tecnologia da Informação que contribuem para a sustentabilidade ambiental, desenvolvido pelo aluno de Sistemas de Informação Gabriel Lisbôa Garcia. “Houve o fortalecimento da consciência crítica dos participantes da pesquisa sobre a problemática ambiental e social, entendendo o meio ambiente em sua totalidade e interdependência, de modo que eles tenham capacidade de implementar iniciativas de TI Verde nas organizações em que atuam”, destacou a orientadora.

Alunos pesquisadores dos cursos de Administração e Sistemas de Informação (Foto: Divulgação FAI)

Na abertura das apresentações dos projetos, três professores da Instituição falaram aos alunos sobre a produção científica. Prof. Dr. Thiago Ribeiro de Freitas ministrou palestra aos acadêmicos de Pedagogia, Prof. Dr. Vinícius Fortes de Castro, aos alunos de Engenharia de Produção e Prof. Dr. José Cláudio Pereira aos acadêmicos de Administração e Sistemas de Informação.

Em sua fala, professor Vinicius disse que a produção científica é um diferencial na carreira dos alunos pesquisadores. “A vida acadêmica torna-se mais rica, mais embasada. Por meio da pesquisa, vocês desenvolvem ideias próprias, constroem bases sólidas para desenvolver seus projetos e também possibilita-lhes apresentações das pesquisas em congressos e publicações científicas”, ressaltou. O professor orientou dois projetos voltados às energias renováveis.

A FALA DOS ALUNOS PESQUISADORES

Juliana (Foto: Divulgação FAI)

“O objetivo principal deste projeto foi contribuir na implantação de um software baseado no Centro de Referência e Apoio para Novos Empreendimentos (CERNE), um modelo de gestão que determina boas práticas a serem adotadas por incubadoras.

Olhando para mim há três anos, é imensurável o tamanho do meu crescimento no âmbito acadêmico, profissional e humano. Desde que entrei na FAI trabalho com pesquisas, e não só aprendi como também me apaixonei por esta atividade. Atuar na Iniciação Científica (IC) é algo grandioso, pois você pode testar as teorias dadas em sala de aula em um projeto prático, e assim, ampliar o seu conhecimento e senso crítico acerca do assunto tratado. Foi por meio da IC que descobri muitas aptidões, mas também aprimorei outras, como escrita e linguagem científica, o discurso e minhas relações interpessoais. Por último, considero que a IC não trouxe somente benefícios na minha vida acadêmica, como também, tem me direcionado ao meu futuro profissional.”

Juliana de Oliveira Becheri Souza, aluna do 3º ano de Administração, desenvolveu o estudo Pesquisa e implantação de um sistema gerenciador de incubadoras baseado no modelo Cerne, sob a orientação do Prof. Me. Alexandre Franco de Magalhães

Allysson (Foto: Divulgação FAI)

“Gostei muito de desenvolver esta pesquisa. Primeiro pelo contato com a escrita científica: a estrutura do texto, o embasamento teórico, as referências biográficas. Segundo pelo tema estudado. O foco desta pesquisa inicial foi o embasamento teórico. Em um segundo momento será a prática: implementar estes conhecimentos dentro de uma empresa.”

Allyson Henrique da Fonseca, aluno do 5º período de Engenharia de Produção, desenvolveu a pesquisa Estudo do impacto econômico da baixa produtividade da Economia brasileira: fatores determinantes e opções de melhoria, em parceria com o colega Renan Carvalho Carneiro, sob a orientação da Prof. Ma. Christina Telles Borges

Samanta (Foto: Divulgação FAI)

“É uma continuidade da pesquisa que iniciei em 2015.  Pesquisei sobre o número de crianças que faz uso da substância Ritalina nas escolas das redes pública e privada de Santa Rita do Sapucaí. A iniciação científica é um diferencial na vida acadêmica, pois aprimora e enriquece nossos conhecimentos. Na edição passada da Revista Inicia, meu artigo foi selecionado para publicação. Espero que este também seja.”

Samanta Roberta da Silva Nóra, aluna do 7º período de Pedagogia, desenvolveu a pesquisa  A medicalização dos comportamentos “inadequados” em cidades interioranas, sob a orientação  do Prof. Dr. Thiago Ribeiro de Freitas

João Pedro (Foto: Divulgação FAI)

“É um projeto que visa auxiliar, por meio de um sistema web, a gestão e organização da Incubadora da FAI/INTEF, de forma a facilitar a execução de diversos processos que são realizados pela mesma.

Toda a pesquisa e esforço realizados para que eu pudesse concluir este ciclo de Iniciação Científica, foi, de fato, muito recompensador, pois encarei como um desafio onde pude obter diversos resultados, não só para o projeto como também para a vida pessoal e profissional. O projeto me levou a buscar novos conhecimentos e melhorar aqueles que já possuía. Cabe destacar que no final deste ciclo, a experiência de pesquisador foi muito lucrativa, pois era uma área que particularmente tinha pouco explorado e que acabei tomando gosto.”

João Pedro de Paula, aluno do 4º ano de Sistemas de Informação, desenvolveu o estudo Pesquisa e implantação de um sistema gerenciador de incubadoras baseado no modelo Cerne sob a orientação do Prof. Me. Alexandre Franco de Magalhães