Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26), por 296 votos a favor e 177 contrários, o texto-base da reforma trabalhista proposta pelo governo Michel Temer. Agora o projeto segue para o Senado.

Entre outros pontos, a reforma define pontos que podem ser fruto de acordo entre empresários e representantes dos trabalhadores, passando a ter força de lei.

Deputados a favor da reforma disseram que o projeto é necessário para modernizar a legislação trabalhista em vigor desde 1943, e que os direitos não foram ameaçados, alem de gerar mais empregos.  Já os oposicionistas afirmam que a aprovação do texto irá fragilizar as relações de trabalho, além de gerar demissões.

Bilac Pinto (PR) e Carlos Melles (DEM) votaram a favor. Dimas Fabiano (PP), Damina Pereira (PSL), Reginaldo Lopes (PT) foram contra.

Deputados do Sul de Minas

Dos cinco deputados, três votaram contra o texto original da reforma: Damina Pereira (PSL), Reginaldo Lopes (PT) e Dimas Fabiano (PP). A favor da reforma votaram dois deputados: Bilac Pinto (PR) e Carlos Melles (DEM).

Entenda a mudança

Principais pontos do projeto:

Veja, abaixo, pontos que poderão se sobrepor à lei quando houver acordo entre empresários e trabalhadores:

Veja, abaixo, as hipóteses nas quais não será permitida, por acordo coletivo, supressão ou redução dos seguintes direitos: