Creches e escolas municipais estão com falta de professores e monitores em Pouso Alegre (Imagem: Reprodução EPTV)

País de alguns alunos da rede municipal de ensino de Pouso Alegre estão reclamando da falta de professores e monitores nas escolas e creches.

Segundo os pais, desde o início das aulas, no dia 5 de fevereiro, os filhos estão sem professor fixo. É o caso, por exemplo, de uma turma do 2ª ano fundamental do Colégio Municipal Pio XII.

Na semana passada, em dois dias uma creche dispensou as crianças mais cedo. De acordo com os pais, estava faltando monitores para cuidar dos alunos, e as que estavam na creche, precisavam se desdobrar para fazer o serviço.

Segundo a Presidente do Sindicato dos Profissionais da Rede Municipal de Ensino (SIPROMAG), Dulcineia Costa, os contratos com os professores foram vencendo, e não foram renovados pela prefeitura.

O sindicato já acionou o Ministério Público. “Vamos tomar outras providências. Tem que ser realizado o concurso público o quanto antes, para trazer garantia aos profissionais e também aos alunos”, disse Dulcinéia em entrevista a EPTV.

Ao PousoAlegrenet, o gerente de RH da Secretaria de Educação, Fábio de Melo, explica que tem convocado candidatos, mas está com dificuldade para contratar. Ele espera resolver a falta de monitores ainda está semana.

“Fizemos o edital. Precisávamos de 120 profissionais. Já convocamos 220. Muitas pessoas quando fizeram o processo seletivo lançaram cursos que não conseguem comprovar, ou fizeram a inscrição e não compareceu para assumir. Fez por fazer. Então quando vai chamando, não pode chamar além dos cargos que tem. Hoje eu convoquei 40 e conseguimos contratar 19. Uma foi desclassificada e outras 20 não compareceram. Então não posso convocar outra pessoa enquanto não tiver confirmada aquela desistência. Já contratei 80 monitores. Faltam 40. Estou fazendo convocação e espero fechar até quarta-feira”, disse.

Quanto às vagas de professores, Fabio explica que são 15 vagas, mas como são para contratos curtos, muitos não querem pegar. “Para professores devem ter 15 vagas, de um total de aproximadamente 600 professores que temos. Quem está no lugar desses profissionais são os eventuais que já trabalham na escola. Eles [alunos] não estão sem professor”, explicou o gerente de RH.