Guardas Municipais estiveram na sessão que abriria caminho para extinção da guarda (Foto: PousoAlegrenet)

Guardas Municipais estiveram nesta sexta-feira (25) acompanhando a sessão extraordinária na Câmara Municipal de Pouso Alegre. O motivo era a votação de uma emenda a lei orgânica, que possibilitaria nas próximas sessões a extinção da guarda municipal.

A votação, porém, não aconteceu. Um pedido de vistas feito pelo vereador Dr. Edson (PSDB) foi aprovado por 8 votos a 7. Antes, ele e o vereador Campanha (PROS) haviam saído em defesa dos guardas.

Pedido de vistas suspendeu votação (Foto: PousoAlegrenet)

Pelo projeto, os servidores da guarda seriam reaproveitados em funções compatíveis, sem prejuízo remuneratório. Mas segundo o sindicato, a perda chegaria a até 60%, já que além da remuneração, os guardas recebem pela atividade adicionais de periculosidade e horas-extras.

Segundo o prefeito Rafael  Simões (PSDB), a justificativa principal é o corte de gastos e enxugamento da máquina pública. No projeto, o prefeito disse que atualmente a guarda não atende de forma satisfatória seu propósito, e que é necessária uma guarda armada. Porém, segundo Simões, não é vantajoso custear treinamento e armamento para os atuais guardas, que em larga maioria estão prestes a se aposentar.

A tentativa de terceirizar a guarda vêm desde o ano passado, quando a prefeitura abriu uma licitação para a contratação de 20 guardas armados. A licitação acabou suspensa pela justiça.