Bandidos atiraram em Câmera do Olho Vivo, que já não funcionava (Foto: PousoAlegrenet)

14 das 16 câmeras do sistema ‘Olho Vivo’ em Pouso Alegre estão sem funcionar, segundo a Polícia Militar. O alerta foi aceso após o assalto de bandidos a agência da Caixa na madrugada da segunda-feira (22).

Boa parte das câmeras ficam próximo a agência atacada. Uma delas fica justamente na rotatória onde aproximadamente 40 pessoas foram feitas reféns. Os bandidos atiraram nesta câmera do Olho Vivo, mas até lá, a PM já teria imagens do que acontecia no local.

Câmera fica no local onde bandidos concentraram os reféns (Foto: PousoAlegrenet)
Esta câmera poderia registrar a troca de tiro entre bandidos e polícia (Foto: PousoAlegrenet)

Outras câmeras do olho vivo também auxiliariam a PM em saber onde havia ou não bandidos, acompanhar a fuga, identificar a placa dos carros. Mas se as câmeras não evitariam o assalto de segunda-feira, ajudariam a evitar e prender o autor de outros delitos no centro da cidade.

O programa Olho Vivo foi implantado em 2015 em parceria da Prefeitura com a Polícia Militar. Ao longo do tempo, as 14 câmeras foram parando de funcionar.

São 16 câmeras espalhadas em pontos estratégicos em ruas e principais corredores de segurança da cidade que fazem parte do Sistema.

Os locais onde as câmeras estão fixadas foram definidos após um estudo aprofundado feito pela Polícia Militar. Na época, foram avaliados quesitos como os índices de criminalidade e as prováveis rotas de fuga usadas por infratores.

Em função da concentração de pontos comerciais e grande circulação de pessoas, a prioridade foi dada ao centro da cidade e adjacências, onde 14 câmeras estão instaladas.

As outras duas estão no bairro Foch, abrangendo o centro comercial do bairro, onde há a concentração de lojas, restaurantes e agências bancárias.

As câmeras têm alcance de um quilômetro e são capazes de garantir nitidez das imagens durante a noite.

As imagens captadas são enviadas para a central de monitoramento do Centro de Operações da Polícia Militar, o COPOM e em tempo real, o monitorante consegue passar informações para a equipe de campo e assim coibir a ação de criminosos com maior rapidez. Mas, não foi oque aconteceu. O motivo é que as câmeras deixaram de funcionar e precisam passar por uma manutenção.

Devido a parceria com a Prefeitura Municipal de Pouso Alegre, o reparo só deve ser feito depois de concluir o processo licitatório, que segundo a prefeitura, está em andamento.