Messias Morais foi preso na operação Capina (Foto: Arquivo / Tvuai)

Foi preso na tarde desta sexta-feira (14) o Ex-secretário de Finanças da gestão Agnaldo Perugini (PT) em Pouso Alegre. Messias Morais foi preso na ‘operação capina’ que apura o desvio de R$ 14 milhões e para serviços de Capina.

O mandado de prisão foi cumprido na casa de Messias, de onde foi levado para a delegacia de Polícia Civil, para depois ser levado para o presídio.

Para não ser filmado, antes de chegar a delegacia, Messias saiu da viatura da PM e entrou no carro de seu advogado, que tinha vidros escuros, e o deixou na porta dos fundos da delegacia.

Foto: PousoAlegrenet

A prisão preventiva foi pedida pelo Ministério Público. O MP informou em outra fase, que há indícios de que os serviços sequer foram prestados. Também há indícios de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, e outros crimes.

As investigações começaram após uma denúncia feita por uma comissão da Câmara, que apontou as irregularidades. A abertura da “Caixa preta” era uma das promessas de campanha do prefeito Rafael Simões.

Em dezembro os donos da empresa Plenax, contratada para fazer o serviço, também foram presos preventivamente. José Floriano, e o filho dele Igor Pacheco, saíram do presídio e se encontram em liberdade monitorados por tornozeleira eletrônica.

O advogado de Messias, Leandro Reis, enviou a seguinte nota com o posicionamento de seu cliente. “O professor Messias Morais recebeu com indignação a ordem de prisão preventiva, uma vez que entende que não incorreu em nenhum dos motivos autorizadores para sua decretação. No mais é o que tem a se manifestar uma vez que ainda não foi cientificado e não tem conhecimento das razões que ensejaram a referida medida”, informou em nota.

O Ministério Público ainda não deu novos detalhes da operação e investigação.

Quem é Messias Morais

Messis Morais era além de secretário de finanças, um dos diretores do Partido Verde em Pouso Alegre, principal partido de apoio ao governo Perugini, do PT. Sua influência era tamanha, que era chamado com frequência na Câmara de prefeito Messias.

Recentemente, Messias foi condenado por falsificar documentos para assumir cargos de professor de história na rede municipal de ensino. Ele havia sido condenado a prisão na esfera criminal, mas o caso prescreveu. Na esfera civil, ele terá que devolver R$ 120 mil aos cofres públicos.