Simões informou do 1º caso de Covid em Pouso Alegre

Neste domingo (28) faz 1 ano que Pouso Alegre confirmou seu primeiro caso de Covid. A Dona Dulce sobreviveu a doença, mas outras 147 pessoas não.

Entre as vidas perdidas estão além de idosos, jovens. Entre eles um homem de 37 anos, sem cormobidades. Em janeiro desse ano ele havia acabado de se tornar pai. Deixou esposa e um neném de 1 mês.

Nesse período, mais de 10 mil moradores de Pouso Alegre testaram positivo para Covid-19. Outros tantos contraíram a doença sem perceber.

No início havia dificuldade de diagnóstico, pois os exames eram lentos e enviados a Belo Horizonte.

A UPA teve seu ritmo de construção acelerado, para se tornar um provável hospital de Campanha. Acabou funcionando como local de triagem.

O Hospital das Clínicas Samuel Libânio teve leitos de UTI ampliados, mas chegou a um limite, em vista da dificuldade que o país enfrenta em ter profissionais de saúde suficientes para atuar em tratamento intensivo.

A vacina, única esperança de por fim a pandemia, vem imunizado grupos de risco, mas a velocidade não tem sido suficiente frente a variante brasileira da Covid, a P1. E cada dia tem sido mais comum jovens ocupando leitos hospitalares.

Nesse um ano foram diversas medidas de restrição. O fechamento de todos os serviços não essenciais foi adotado três vezes. Em março passado, em janeiro deste ano, e agora em março.

Em meio a pressão de comerciantes, e o não acompanhamento de cidades vizinhas, a segunda durou pouco tempo. Mas a necessidade de medidas era evidente. Os casos continuaram a aumentar, assim como a ocupação hospitalar. E o terceiro fechamento veio, com a ‘Onda Roxa’ decretada pelo governador.

Alem da Crise de Saúde, a pandemia trouxe crise econômica. Empresas foram fechadas, e empregos perdidos.

Muitos estabelecimentos comerciais tiveram que ser interditados, por não cumprirem as medidas de combate à Covid. Chamou a atenção uma clínica de dentistas que atenderam mesmo devendo estar em quarenta.

Mas o pior são as Festas Clandestinas. O poder público não deu conta de inibilas. Poucas foram as noticias de fechamento. No final de ano e Carnaval (que não teve feriado), os casos explodiram.

Inúmeros mesmos foram os pedidos de conscientização. Mas cada dia que passa, parece que a população relaxa mais com os cuidados.

O resultado não podia ser outro: ao invés dos casos diminuírem após um ano de pandemia, os casos só aumentam.

E agora, os hospitais estão lotados, com dificuldades em obter medicamentos, e implorando consciência da população, para que não aconteça em Pouso Alegre o que aconteceu em Manaus e em outros lugares do Mundo.