Foto: FUVS

Os órgãos de um jovem Bueno Brandão (MG) que morreu em um acidente levarão saúde e salvará a vida outras pessoas. A família doou os orgãos do jovem de 16 anos, que estava internado no Hospital das Clínicas Samuel Libânio.

O doador teve morte cerebral declarada no dia 28 de maio as 10h45. Ele sofreu um acidente e teve um Traumatismo Crânio Encefálico (TCE).

A captação aconteceu no domingo (30). Foram doados os rins, pulmões, coração, pâncreas e o fígado (que foi dividido em dois para atender dois pacientes). Os órgãos seguiram para Belo Horizonte para serem implantados em cinco receptores.

“Agradecemos muito esse gesto de amor e solidariedade dos familiares desse paciente que traz esperança para outras famílias”, conta a integrante da CIHDOTT.

No Brasil, existe um ranking com listagem de receptores que são beneficiados com os órgãos do doador de Bueno Brandão. A captação de órgãos deve ser feita em um paciente no caso de morte encefálica, quando o cérebro para de funcionar e o coração mantém o batimento normal. O paciente doador é mantido por conta de medicamentos com uma pressão satisfatória e essa pressão faz com que os órgãos fiquem viáveis por determinado tempo.

Criada no final de 2006, a CIHDOTT atende à determinação do Ministério da Saúde, e seu objetivo principal é a busca ativa de órgãos e tecidos para transplantes. “A doação de órgãos envolve uma matemática interessante: um único doador é capaz de salvar ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. O que se constata, no entanto, é que a média de transplantes no país fica muito aquém do necessário. A vida não precisa ser o final de todas as alegrias, mas pode ser o recomeço para que vários sorrisos possam brilhar novamente”, ressalta.