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Polícia Civil faz mutirão para coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas em Pouso Alegre

Ação visa fazer mapeamento genético de parentes para rede integrada e atingir maior número de pessoas

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Foto: Google

A Polícia Civil iniciou na segunda-feira (14) um mutirão em Pouso Alegre para coletar o DNA de familiares de pessoas desaparecidas. O mutirão vai até a sexta-feira (18), mas a coleta é permanente. A coleta é realizada no Instituto Médico-Legal (IML) – na avenida Prefeito Sapucaí, 108, centro – ao lado do Hospital das Clínicas Samuel Libânio.

A iniciativa é feita em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Ela propõe ampliar a busca de pessoas desaparecidas, com apoio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

As coletas também ocorrem nos IML de Belo Horizonte, e nos Postos Médico Legais das seguintes cidades: Betim, Vespasiano, Juiz de Fora, Uberaba, Lavras, Divinópolis, Governador Valadares, Uberlândia, Patos de Minas, Montes Claros, Ipatinga, Barbacena, Curvelo, Teófilo Otoni, Unaí, Poços de Caldas e Sete Lagoas.

Segundo o superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC), médico-legista Thales Bittencourt, a coleta de material genético de familiares de desconhecidos já é feita pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) há alguns anos.

“Nos próximos dias, a PCMG, integrando a campanha promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, fará um mutirão de coleta do material genético desses familiares, que é inserido em um banco de dados nacional”, afirma. No mesmo banco, segundo ele, também estão inseridos materiais genéticos de desconhecidos. Com a identificação, será possível dar “respostas aos familiares, auxiliando ainda em questões civis e criminais”, informa.

De acordo com a chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, delegada Bianca Landau, o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas é uma data muito oportuna para trazer à luz questões relevantes em relação ao desaparecimento não só de crianças, mas de adolescentes e adultos. “Há dois pontos muito importantes a serem destacados. Em primeiro lugar, os familiares de pessoas desaparecidas não devem esperar 24 horas para registrar o desaparecimento; quanto antes essa ocorrência for registrada, mais chances de resolutividade do caso”, orienta.

O segundo, conforme Bianca, é a necessidade de registro da localização da pessoa que se encontrava desaparecida. Logo que for encontrada, ela ou um familiar de primeiro grau deve se dirigir a uma unidade da Polícia Civil ou Militar e, então, registrar essa localização, para que seja possível cessar a divulgação de dados e imagem, entre outras ações.

Em caso de desaparecimento no interior, a competência investigativa é da delegacia de onde o fato ocorreu. Todas as unidades da PCMG, de comarcas, municípios ou regionais, no interior, têm atribuição para investigar os casos de desaparecimento locais.