Familiares disseram que Marilda era uma pessoa muito reservada (Foto: Redes Sociais)

A história de que Marilda iria fazer um passeio de bicicleta está sendo contestada. Marilda enviou mensagem ao marido dizendo que faria uma passeio até Borda da Mata. A mensagem foi confirmada pela Polícia, que está em posse dos celulares do casal.

O estranho é que na mensagem ela diz que pegaria emprestado uma bicicleta tipo ‘Speed’, que é própria para asfalto. Só que a MG-290 é uma estrada estreita, que não possui acostamento, e com frequentes acidentes. Perigosa para veículos, ainda mais para ciclistas.

Apaixonada pelo ciclismo, Marilda tinha experiência, e possuía em casa uma bicicleta própria para trilhas, que seria o trajeto correto e seguro até Borda da Mata.

Nesta quarta-feira (25), em entrevista ao programa Cidade Alerta, um funcionário da bicicletaria frequentada por Marilda refutou a possibilidade.

“Sem cogitação ir pela pista. Ela teria que ir pela estrada de terra, no caso com a bike dela. Porque lá não é um lugar de andar de Speed. Ninguém vai pra lá de Speed. Nenhum grupo. Ninguém anda por ali. Ali é muito perigoso, não tem acostamento, o povo não anda ali”, disse o funcionário da bicicletaria.

A bicicleta de Marilda (para trilhas) estava na casa no momento que a Polícia chegou ao local. A psicóloga foi encontrada morta com roupa e capacete de ciclismo.

Até agora, a polícia não conseguiu identificar quem seria a pessoa que supostamente emprestaria a bicicleta Speed para ela ir até Borda da Mata. O iphone de Marilda, segue bloqueado.