200 crianças da rede pública passaram por exames oftalmológicos | Foto: Prefeitura

A Prefeitura realizou nesta terça (5) e quarta-feira (6) por meio da Secretaria de Saúde e Secretaria de Educação e Cultura, um mutirão oftalmológico nas escolas públicas de Pouso Alegre. Segundo a Secretaria de Saúde, 200 crianças foram atendidas e 105 foram diagnosticadas com algum tipo de falha ou doença ocular.

“Todo esse trabalho em equipe é fundamental para o desenvolvimento da criança. Tivemos crianças que não receberam nenhum diagnóstico, mas também tivemos aquelas que receberam um sério, como a doença ceratocone e agora vão seguir acompanhamento. Sem dúvidas é uma ação que promove uma grande diferença”, ressaltou a Secretária de Saúde Silvia Regina.

A ação aconteceu na Policlínica Municipal para alunos das redes municipal e estadual. O projeto faz parte do processo de recomposição do ensino público na cidade. Os alunos foram selecionados com base na observação dos educadores. As consultas foram previamente agendadas pelo município com o apoio dos pais.

“Nós ficamos felizes em poder realizar mais uma edição do mutirão para atender quem realmente precisa. Os nossos alunos, após a pandemia, retornaram para as salas e estamos notando atrasos na aprendizagem. Nesse processo de recomposição do ensino, estamos avaliando quais deles sentam na frente ou apertam os olhinhos para tentar ver melhor o que o professor está escrevendo. Assim, eliminamos essa questão ocular que dificulta a aprendizagem e seguimos para novas etapas de recomposição”, explica a Alessandra Cassemiro Patriota, Orientadora Educacional.

Foto: Prefeitura

Alguns familiares de alunos ressaltaram a importância da ação para famílias que não conseguem arcar com as despesas médicas.

“Ela já esteve em outro mutirão para realizar a consulta e ficamos muito felizes em ter a oportunidade de também fazer o retorno. Vejo que é um grande benefício não só para a minha filha, mas para muitas crianças que precisam desse atendimento e muitas vezes não possuem a condição financeira de arcar”, destaca Giovani Magno Domingues Guerra, pai de uma aluna.

“Quando recebi a ligação do diretor informando sobre o exame eu fiquei muito feliz e disse que queria e deu certo. Fazer esses exames acaba custando caro e ter oportunidade assim é bom demais”, afirmou Elizabeth Prinz Pimenta, mãe de um aluno que foi atendido no mutirão.

Foto: Prefeitura