Foto: Arquivo Página Pouso Alegre Antigamente

Há exatos 20 anos atrás, os pouso-alegrenses lotaram a Av. Dr. Lisboa para comemorar o Penta. Era domingo, dia 30 de junho de 2002.

A Copa era disputada no Japão e Koreia. Todo mundo levantou cedo para se preparar e assistir o duelo contra a Alemanha, que começava às 8h da manhã no horário de Brasília.

Na final, todo o elenco penta-campeão foi para a foto

Após quase não se classificar para a Copa, o Brasil chegou a final com uma legião de craques: Marcos no gol; Lúcio, Edmílson e Roque Júnior no trio de zaga; Cafu e Roberto Carlos como alas; Gilberto Silva e Kléberson no meio-campo; e Ronaldinho, Ronaldo e Rivaldo no trio de ataque. [Obs: a foto acima pode demorar para carregar de tão ‘pesada’]

Do outro lado, todo mundo de olho em Oliver Kahn, um goleiro que até então parecia imbátivel. Ele foi eleito o melhor jogador da Copa, mas só porque a eleição aconteceu antes do início da partida.

Com a ajuda de Rivaldo, Ronaldo foi o nome da final. Aos 21, o fenômeno se levantou – mais uma vez -, roubou a bola e tocou para Rivaldo chutar. Kahn ‘bateu roupa’, e o fenômeno – com fome de gol – já estava lá para o rebote, mandando para o fundo da rede. Aos 33, o segundo. Kleberson rolou para Rivaldo, que com um corta-luz genial, deixou Ronaldo na cara do gol pra tocar com categoria no canto do goleiro alemão. – “RRRRRRRRRRRRRRRooonnaalldinhoooo, nº 9”, gritava Galvão Bueno para a alegria da nação.

Ronaldo, artilheiro da Copa de 2002 pelo Brasil, vence Kahn, da Alemanha (Photo by Stu Forster/Getty Images)

Muitos pouso-alegrenses só viram depois a icônica imagem do capitão Cafu levantar a taça gritando “Regina, eu te amo”, e escrito 100% Jardim Irene na camisa. Ao final da partida, às 10h da manhã, os pouso-alegrenses correram para a Av. Dr. Lisboa para comemorar com os amigos e conterrâneos

Com direito a trio elétrico, cerca de cinco mil pouso-alegrenses estiveram na festa realizada ao final da Av. Dr. Lisboa. Eles celebravam aquilo que a ‘geração internet’ ainda não entende, e após um jejum de títulos, os mais velhos insistem em esquecer: ‘O Brasil é o país do futebol’.

Cafú levanta a taça