Foto: MP

O PousoAlegrenet divulgou na última quarta-feira (1º), uma reportagem sobre uma ação de fiscalização do Ministério Público aos postos de combustíveis de Pouso Alegre para recomendar que reduzam os preços dos combustíveis e acompanhem a baixa no preço do petróleo. Diversos postos acataram a recomendação voluntariamente, e a redução chegou a 25% de um dia para o outro.

Preço caiu 25% em um posto da região central após fiscalização (Foto: MP / Montagem PousoAlegrenet)

Após a matéria, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais, o Minaspetro, emitiu uma nota em resposta a reportagem esclarecendo outros pontos. Segundo a Minas há fatores econômicos envolvidos: Devido à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19), nas últimas semanas os postos de combustíveis em todo o estado observaram uma queda em suas vendas de até 80%. O estoque do posto, que antes abastecia o estabelecimento por dois ou três dias, por exemplo, durante este período de crise chega a ficar mais de 10 dias nos tanques sem ser comercializado. Ou seja, muitos postos sequer receberam de suas respectivas distribuidoras as primeiras reduções anunciadas pela Petrobras, pois estão com estoque antigo e parado, explicou.

A Minas Petro não respondeu porém, porque alguns postos reduziram os valores justamente após a fiscalização do Ministério Público, mas disse que cada posto é livre para definir seus preços: Não existe tabelamento no setor, portanto o mercado de combustíveis é livre. Cada empresário define seu preço de venda, que varia de acordo com inúmeros fatores, tais como estratégias comerciais, localização, concorrência, entre outros.

Segundo o Ministério Público, durante a fiscalização é verificado o preço de compra do combustível antes que seja feita a recomendação.

Confira a nota da Minas Petro na Integra: