Entre a população das grandes do Sul de Minas, a de Pouso Alegre foi a que mais sentiu a crise econômica. A cidade foi a que mais perdeu empregos durante o ano. Para quem investe, a cidade parece que perdeu um pouco do apelo. Ela ficou de fora das 100 melhores cidades para se investir, após 2 anos na lista.
Fabricas fecharam
Fábricas foram fechadas. A Tigre encerrou o processo de fechamento em janeiro. Em Abril, A J. Macedo fechou de forma inesperada e 130 perderam os empregos. Em agosto foi a vez da Sumidenso anunciar o fechamento da fábrica, deixando 700 pessoas sem emprego na cidade.
Aeroporto não decolou
Esperança de mais desenvolvimento para a região, o tão anunciado aeroporto de cargas não vingou. Licitações foram canceladas por falta de interessados. O prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 13 milhões com consultorias, e os números apontam que o empreendimento pode ser inviável.
Empreendedores mantem a esperança
Mas nem tudo foi ruim no cenário econômico. A Cimed anunciou expansão da fábrica, e pode gerar até 500 empregos na cidade em 2018. O CEMA comemorou aumento nas vendas após mudança para um galpão a beira da Rodovia Fernão Dias. Instituições como Asmec, Acipa e Sebrae se uniram para promover eventos em apoio ao empreendedorismo.
Comparação com grandes do Sul de Minas
Até novembro deste ano, Pouso Alegre perdeu mais empregos do que Poços e Varginha. Ao todo foram 689 nesses 11 meses. Varginha conseguiu ter aumento de empregos.
Pelo menos na questão financeira, parece que a cidade superou os vizinhos em 2016. Até novembro, os cofres públicos de Pouso Alegre arrecadaram mais com o ICMS do que Poços e Varginha. Pouso Alegre também encerrou o ano com aumento de 11% nas vendas de Natal, mais do que nas duas vizinhas.